Um breve resumo da nossa história!

Bem, vamos lá!

Aos 39 anos, conheci o Marcos, hoje meu marido (minha alma gêmea, meu amigo e meu amor), meio que sem querer, na internet.

Foi uma coisa muito louca pois, dez dias após o primeiro contacto virtual, houve nosso primeiro encontro real.
Morava-mos em cidades diferentes ( eu em SP e ele no RJ), então a saudade batia forte.
Três meses depois do primeiro encontro, ficamos noivos em mais três meses, nos casamos em Angra dos Reis, onde fomos morar.
Seis meses após casarmos, eu já estava com meus 40 anos, quando fiquei grávida e aí começou a realização do meu maior sonho, o de ser mãe.
Claro que com 40 anos, surgiram muitos medos e dúvidas quanto a saúde do meu bebê e a minha também mas fiz todo o acompanhamento médico necessário, dieta com nutricionista, e apesar de ser fumante e gostar de uma cervejinha nos finais de semana, não tive o menor problema em me abster disso tudo no dia em que peguei o resultado positivo nas mãos.
Hoje Gabriel é um menino lindo e saudável de 6 anos e aqui, vou contar essa história desde o começo mesclada a divagações e fatos do nosso dia-a-dia.

quinta-feira, agosto 19, 2010

Ser mãe é renascer!

É incrível como a gente muda todos os nossos conceitos depois da chegada de um filho.
Quando os pegamos nos braços, é como se víssemos o mundo pela primeira vez, por um prisma totalmente novo.
As verdades absolutas que acreditávamos, não são mais tão absolutas assim e todas as certezas, passam a ser incertas, e a partir daquele momento, vocês estão lado-a-lado no caminho das aprendizagens e descobertas.
E definitivamente, nada jamais será como antes nas nossas vidas!
Sempre ouvi dizer que depois que temos nossos filhos, nunca mais dormiremos em paz e acho, pelo menos até agora, que essa frase é verdadeira.
No começo, não dormimos por que temos que vigiar o sono dos nossos bebes com medo que não esteja respirando, que esteja molhado, que esteja com frio, com calor...depois, como no meu caso, por que Gabriel acorda cedo e me tira da cama pra fazer o seu leite e voar pra brincar lá fora com os amiguinhos, principalmente aos finais de semana onde seria tão bom poder ficar mais um tempinho na cama, mas lá pelas 6:30h ele já tá cheio de energia pra queimar e não se dá conta de que seus pais não conseguem acompanhar seu ritmo.
Aí passo o dia inteiro entre meus afazeres e a constante vigia pra saber onde ele está, com quem, brincando ou brigando, o que também é muito comum, apaziguando ânimos acalorados por uma pipa disputada ou uma bola dividida, uffa!... e ainda tem gente que acha que ser mãe em tempo integral é moleza...isso tudo sem contar a marcação cerrada que temos que impor para que deveres escolares sejam feitos, que notas satisfatórias sejam tiradas, ainda mais no momento de transição do jardim para o primeiro ano, onde eles ainda não compreendem que o tempo de brincar na escola acabou, que agora é pra valer.
É difícil você ouvir do filho que a mãe do coleguinha é mais legal só por que  deixa ele brincar na chuva num dia frio e você não...que a mãe do outro não o obriga a fazer o dever de casa, não faz ele comer nas horas certas...enfim, coisas que um dia eles entenderão quanto amor temos que colocar nessas e em outras atitudes que contrariam tanto os desejos deles.
Temos que aprender a ser duros, mesmo estando com o coração apertado, e confesso que falho muito nesse sentido o que sei que não é bom, mas como eu disse antes, também estamos aprendendo junto com eles e não somos infalíveis mas é preferível errar na tentativa de acertar do que nem tentar, e chega uma hora, tanto quanto eles, que a gente acaba aprendendo.
Tudo é uma questão de amor, paciência, inúmeros erros e principalmente muita disposição para acertar.

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