Formigarra Cigamiga
Gloria Kirinus
il. Guilherme Zamoner Braga, 1993 - 3.ed. 1998
il. Guilherme Zamoner Braga, 1993 - 3.ed. 1998
Desde outros tempos, uma formiga que era só formiga e uma cigarra que era só cigarra se encontraram... e a gente sabe no que isso deu, não? Agora, antenadas e mais sábias, as novas gerações são formigarras e cigamigas — e andam por aí, na terra e no ar, contando histórias de outros tempos!
Porque é preciso equilibrar,
a cigarra continua cigana, mas também é cigamiga, sem perder a capacidade de sonhar e viver sua verve seresteira. Por sua vez, a formiga continua com garra de arrumadeira, mas não corre mais o risco de morrer de um enfarto formigante ;-) virou também fogueteira!
Gloria Kirinus relê a velha fábula,
propõe saber com sabor poético, e, ao embaralhar os nomes das antigas personagens, mescla também suas identidades, quereres e afazeres. Na interna de capa, a autora relembra a tradição dos livros escolares como um terreno privilegiado para as lições da formiga: que a criança sinta-se útil, seja ordeira, trabalhe (sem desconfianças) para o progresso... enfim, esqueça-se de ser cigarra, cantar a infância por entre brincadeiras. Pensando nessas conjugações, Gloria escreveu a sua versão poética para o tema: um texto-objeto em que seja possível ser "isso e aquilo", a um só tempo.
E ainda é preciso dizer: Formigarra / Cigamiga não é
uma paródia contextualizada aos dias atuais, mas
uma deliciosa apropriação — para qualquer época.
As ilustrações e o projeto gráfico ficaram por conta do arquiteto Guilherme Zamoner. Espacializando os versos
sobre o branco da página, Zamoner põe em destaque os paralelismos sintáticos, as anáforas e as repetições de rimas e aliterações que o texto possui. E há um divertido transetê: formigarra e cigamiga, em roupas balofas, não param quietas um só instante; através das páginas, uma cigarra e
diversas formigas, em traços realistas, rememoram Esopo, rumo ao encontro derradeiro no centro do livro:
que histórias hão de contar?
Porque é preciso equilibrar,
a cigarra continua cigana, mas também é cigamiga, sem perder a capacidade de sonhar e viver sua verve seresteira. Por sua vez, a formiga continua com garra de arrumadeira, mas não corre mais o risco de morrer de um enfarto formigante ;-) virou também fogueteira!
Gloria Kirinus relê a velha fábula,
propõe saber com sabor poético, e, ao embaralhar os nomes das antigas personagens, mescla também suas identidades, quereres e afazeres. Na interna de capa, a autora relembra a tradição dos livros escolares como um terreno privilegiado para as lições da formiga: que a criança sinta-se útil, seja ordeira, trabalhe (sem desconfianças) para o progresso... enfim, esqueça-se de ser cigarra, cantar a infância por entre brincadeiras. Pensando nessas conjugações, Gloria escreveu a sua versão poética para o tema: um texto-objeto em que seja possível ser "isso e aquilo", a um só tempo.
E ainda é preciso dizer: Formigarra / Cigamiga não é
uma paródia contextualizada aos dias atuais, mas
uma deliciosa apropriação — para qualquer época.
As ilustrações e o projeto gráfico ficaram por conta do arquiteto Guilherme Zamoner. Espacializando os versos
sobre o branco da página, Zamoner põe em destaque os paralelismos sintáticos, as anáforas e as repetições de rimas e aliterações que o texto possui. E há um divertido transetê: formigarra e cigamiga, em roupas balofas, não param quietas um só instante; através das páginas, uma cigarra e
diversas formigas, em traços realistas, rememoram Esopo, rumo ao encontro derradeiro no centro do livro:
que histórias hão de contar?
O mundinho azul
Ingrid Biesemeyer Bellinghausen
Ilustrado por: Ingrid Biesemeyer Bellinghausen
Observado de longe, o nosso mundo tem coloração azul por causa dos oceanos que ocupam a maior parte de sua superfície. 24 págs. / 30x30 cm
Autor: Pinto, Ziraldo Alves
Editora: Melhoramentos
Categoria: Literatura Infanto-Juvenil / Literatura P/ Crianças 8-11 A
Na grande obra infantil de Ziraldo, verso e desenho contam a históriade um menino traquinas que aprontava muita confusão.
Alegria da casa, liderava a garotada, era sabido e um amigão.
Fazia versinhos, canções, inventava brincadeiras.
Tirava dez em todas as matérias, mas era zero em comportamento.
Menino maluquinho, diziam. Mas na verdade ele era um menino feliz.