Já reparou que desde o momento em que sabemos que estamos grávidas não paramos mais de sentir medo e dúvidas na nossa vida?
Bom, pelo menos comigo foi, é, e sinto que sempre será assim...
A começar no primeiro dia em que passamos com nossas crias em casa...medo de não saber fazer o certo, medo de não dar conta, medo de não entender o que o bebe precisa e quando precisa ,medo que ele adoeça, medo...medo...medo...
Afinal, nenhuma criança vem com manual de instruções.
Felizmente, a natureza assume o leme do barco e entre uma tempestade e outra, vai nos conduzindo por mares mais calmos.
Gabriel passava a maior parte do dia entre mamar e dormir porém, quando chegava a noite, chorava tanto com cólicas que não sabíamos o que fazer.
Haviam noites em que eu e meu marido sentávamos com ele no colo chorando e chorávamos também.
Era sagrado! todas as noites durante 3 meses foi a mesma coisa, nada resolvia, e alguém me disse que isso era comum pois o intestino do bebe, as vezes leva algum tempo para se adaptar ou algo assim.
Passados os 3 meses, foi como se retirassem dele as cólicas com a mão...desapareceram como que por encanto, mas durante esse período lutamos também contra uma icterícia que não desaparecia e Gabriel não ganhava peso, e mesmo mamando quase que o tempo todo, ainda chorava de fome.
Aqui logo depois já tomando mamadeira |
A pediatra dele na época, mesmo constatando que ele não engordava e que estava sentindo fome, e quase na área de risco, não nos deixava complementar a alimentação dele mas achei que isso não estava certo e além do peito passei a dar uma mamadeira de 80ml de leite entre as mamadas e mudei de pediatra.
Eu sei bem que toda criança deve mamar no peito mas, no meu caso, não era o suficiente e mesmo correndo o risco de ele não querer mais o peito por que a mamadeira era mais fácil, resolvi arriscar e o novo pediatra me deu razão e ainda comentou - De fome, até eu choro, pode complementar com leite sim! - pois todo o mau que ele tinha era fome e a partir daí, em um único mês, ele engordou 1,200kg.
É muito importante seguir nosso instinto quando sentimos que alguma coisa não vai bem, e desde então, Gabriel se desenvolveu de uma forma tão rápida que em dois meses, parecia outra criança e por isso eu digo - Jamais confie cegamente em seja lá quem for, se sua intuição de mãe lhe disser que tem alguma coisa errada.
Obviamente, aos dois meses e meio ele acabou largando o peito, não por que eu quisesse mas por que a saúde dele estava em jogo e eu não tinha outra alternativa, e nem por isso teve algum problema de saúde, e hoje é uma criança hiper saudável que só teve febre 3 vezes em 6 anos de vida, e o máximo que ele tem é um ou outro resfriado.
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